Os Korn regressaram ao nosso país no passado dia 27 de Fevereiro para um concerto inserido na sua digressão mundial “Bitch We have A Problem” acompanhados pelos suecos Deathstars e pelos texanos Flyleaf.
Devo admitir que pensava que o Pavilhão Atlântico fosse estar mais preenchido com cabeças de cartaz como Korn, mas a afluência não foi a esperada, não sei se devido ao preço dos bilhetes (que considero um pouco caros, principalmente para quem se desloca do Norte) ou devido a algum cansaço do público português em relação aos Korn.
As hostes foram abertas pelos Deathstars, que deram o seu melhor e obtiveram uma boa receptividade por parte do público presente apesar da fraca qualidade de som (na minha opinião). No entanto conseguiram “aquecer” a plateia com temas como “New Dead Nation”, “Blitzkrieg Boom” e “Cyanide”. A estes seguiram-se os Flyleaf, liderados pela vocalista Lacey Mosley, que apesar do esforço deixaram esfriar um pouco a plateia ansiosa por Korn.
Deathstars
Após algum tempo de espera surgiram os Korn com toda a sua força, a que nos habituaram em concertos anteriores, acompanhados por um espectáculo se luzes tipo laser que iam desenhando formas ondulantes por toda a plateia. Do colectivo original estavam o vocalista Jonathan Davis, o guitarrista Munky e o baixista Fieldy. A eles juntaram-se Shane Gibson (guitarra), Kalen Chase (coros, percussão), Zac Baird (teclas) e Ray Luzier (bateria), todos num plano secundário na sua disposição em palco, notando-se bem, no entanto, a cor dada pela voz de Chase aos temas.
A reacção do público aos temas mais antigos foi muito indubitavelmente mais expressiva em relação aos novos temas. Ao som de “Blind”, “Faget”, “Freak On A Leash” e “A.D.I.D.A.S.”, a plateia na sua maioria adolescente rejubilou, saltou e cantou, chegando a abafar a voz do vocalista.
Após de mais de hora e meia de espectáculo ainda houve tempo para fazer um encore onde foi apresentado um novo tema “Haze”, incluído na banda sonora de um videojogo com o mesmo nome. O concerto foi encerrado com “Got the Life” com uma plateia, que, apesar de não ser massiva, estava contente com a performance.
Reportagem realizada por Helena Granjo
Korn