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| Subject: Reportagem: RAMMSTEIN + DJ JOE LETZ, Pavilhão Atlântico, 2013-04-16 Fri Apr 19 2013, 15:08 | |
| MADE IN GERMANY WIR HALTEN DAS TEMPO 16 de Abril de 2013 Pavilhão tlântico Line-up: DJ Joe Letz + Rammstein Texto + fotos: Renata LinoDevido às restrições de imprensa impostas pelo management da banda, não foi possível ao Backstage obter credencial para este concerto - daí a fraca qualidade das fotos, que foram tiradas com uma máquina compacta. Mas achámos que este concerto não merecia ser passado em branco por nós. Os Rammstein desiludiram os seus fãs portugueses o ano passado, ao não incluir o nosso país na primeira parte da tour “Made In Germany”. Mas já foram perdoados por quem esteve esta terça-feira no Pavilhão Atlântico a assistir a um dos primeiros concertos da quarta leg da tour, “Wir halten das Tempo”, embora a setlist tivesse menos duas canções.
Joe Letz, baterista dos Combichrist e DJ nos tempos livres, foi o artista encarregue da primeira parte. Uma primeira parte que se revelou mais como uma introdução ao concerto de Rammstein, visto o repertório de Letz ser completamente baseado em temas da banda alemã, numa amálgama de remixes. Também no ecrã gigante, ao fundo do palco, passavam imagens de vários vídeos de Rammstein, cheias de efeitos, enquanto a plateia do Pavilhão Atlântico tornava-se uma autêntica rave – com direito a glowsticks vermelhos e tudo, oferta do próprio Letz. “I suck, uh?” perguntou ele a dada altura, incitando de seguida a que gritassem “fuck the DJ” repetidamente. O público assim fez, mas por obediência, pois a reacção geral à sua actuação, desde o início, foi mais do que positiva. Assim como os fortes aplausos quando disse “just a few minutes more and then you’ll see your favourite band” foram pela “favourite band” e não por Letz estar prestes a ir embora.
www.joeletz.com
Um denso fumo branco emergiu do palco, ainda as cortinas não tinham levantado, a anunciar o tão aguardado concerto, que teve início com “Ich tu dir Weh” – fogo-de-artifício explodindo a cada batida da bateria da sua introdução. Till Lindemann, envolto num casaco de plumas cor-de-rosa, desceria então numa plataforma, também esta a derramar uma chuva de fogo.
Durante mais de hora e meia, em todo um espectáculo pirotécnico e teatral que os tornou famosos, os Rammstein apresentaram um best-of de dezoito temas que levou ao delírio um dos públicos mais diversificados, tanto em estilos como em gerações, que alguma vez vi.
Os microfones em fogo dos guitarristas Paul Landers e Richard Kruspe em “Asche zu Asche”; as máscaras que Paul, Richard e Till usaram mais para o final de “Feuer frei!” de modo a simular que cuspiam fogo a cada “bang, bang!”; a grande panela onde Till, vestido à chef, cozinha o teclista Flake Lorenz em “Mein Teil” (de recordar que a música é inspirada no canibal Armin Meiwes); a versão em piano de “Mein Herz brennt”, como no single de Dezembro de 2012; o roadie que Till incendeia em “Benzin”; o baterista Doom Schneider a comandar/orquestrar a marcha no início de “Links 2-3-4”; a “arma” com que Till disparou quatro projécteis incandescentes, que como um boomerang viraram em direcção ao palco depois de terem percorrido quase meio pavilhão, acabando numa explosão de fogo-de-artifício por cima da banda em “Du hast”; Flake e Till elevados numa plataforma onde o vocalista encena sodomizar o teclista em “Bück dich”; e o sentimento com que todos interpretam “Ohne dich”, despedindo-se do público de seguida com vénias e mãos fechadas em punhos levadas ao coração. Um rol de factos que por mais pormenores que lhe acrescente, nunca conseguirei transmitir com a devida justiça.
Não tardariam a regressar para o encore, que consistiu em “Sonne”, “Ich will” e “Pussy” – nesta Flake veio para a linha da frente com o teclado nas mãos e Till banhou o público com espuma através de um canhão rosa pálido, simulando exactamente o que estão a pensar.
No fim, enquanto Flake, já de volta ao teclado no fundo de palco, tocava os últimos acordes de “Pussy” lentamente, em jeito de despedida, o resto da banda ajoelhava-se para agradecer. Durante o concerto, Till pedira ao público para levantar as mãos em “portunhol” (“levantem as manos”), e quase que esperava ouvi-lo dizer “gracias”. Mas não: “We love you. Thank you. Obrigado.”. Quanto ao público, sabendo alemão ou não, o que é certo é que acompanhou as letras do princípio ao fim, em mais um concerto memorável – como todos os outros que Rammstein já deu por terras lusas.
www.rammstein.de | |
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| Subject: Re: Reportagem: RAMMSTEIN + DJ JOE LETZ, Pavilhão Atlântico, 2013-04-16 Wed May 15 2013, 14:40 | |
| parabéns pela Report , foi animado mais uma vez o concerto deles eheeheh
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| Subject: Re: Reportagem: RAMMSTEIN + DJ JOE LETZ, Pavilhão Atlântico, 2013-04-16 Wed May 15 2013, 14:41 | |
| Animado e quente. Não admira o histórico de queimaduras que eles têm! Estava uns bons metros longe das explosões e ainda assim era cá uma sauna!!! | |
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| Subject: Re: Reportagem: RAMMSTEIN + DJ JOE LETZ, Pavilhão Atlântico, 2013-04-16 Wed May 15 2013, 14:55 | |
| Eu já os vi uma vez. MEsmo longe senti esse calor oolol
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| Subject: Re: Reportagem: RAMMSTEIN + DJ JOE LETZ, Pavilhão Atlântico, 2013-04-16 | |
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