Reportagem Rock in Rio | 6 Junho

Mais um dia com o Rock In Rio esgotado, à semelhança do dia 30, mas a assistência era nitidamente dominada por teenagers, muitos e muitos, com os quais a segurança e o INEM tiveram muito trabalho, tal era a loucura. A assistência estava tal como um autocarro em hora de ponta, os espectadores apinhavam-se tipo sardinhas em lata, empurrando, tentando chegar o mais à frente possível, o que fez com que muitos deles se começassem a sentir mal e perdessem o seu lugar tão arduamente conseguido pois eram imediatamente retirados pelos seguranças para que conseguissem respirar. Apesar de a cerveja ser normalmente o líquido precioso, a desidratação era tal que o público já pedia água alto e bom som, e os seguranças mais uma vez entraram em acção atirando e dando copos de água aos sequiosos jovens.



Kaiser Chiefs
Os Kaiser Chiefs deram oportunidade ao público de extravasarem toda a excitação pois o seu líder Ricky Wilson são sabia o significado da palavra parar e proporcionou-nos um verdadeiro one man show, correndo, saltando, trepando andaimes…Ele fez de tudo perante uma multidão histérica, não admira a sua lesão em Paredes de Coura há uns anos atrás pois o vocalista tão depressa está no seu lugar a cantar como de um momento para o outro larga tudo e desata a correr sem olhar para nada.





Logo o início ele irrompeu pela multidão de fotógrafos sem nós contarmos e só parou no meio do público a cantar, foi realmente sensacional!



A multidão acompanhou vocalmente a performance alegre desta banda em todos os momentos havendo já lugar a algum mosh pacífico entre os festivaleiros mais fervoroso.



A banda abriu com o tema “Everything Is Average Nowadays”, sempre acompanhada pela plateia, e entre os seus temas já conhecidos tocaram alguns do seu 3º álbum, "Yours Truly, Angry Mob" ainda por sair




Além dos malabarismos corporais do vocalista e intensa adrenalina, outro ponto alto foi quando Ricky se virou mostrando nas suas costas um autocolante a dizer “Lisbon”.



Alinhamento: Everything Is Average Nowadays, Everyday I Love You Less And Less, Heat Dies Down, Born To Be A Dancer, Ruby, You Want History, Na Na Na Na Naa, Modern Way, Thank You Very Much, I Predict A Riot, The Angry Mob, Take My Temperature, Oh My God



Muse para mim foram os senhores da noite, já era a terceira vez que os via e posso dizer eu nunca me canso de assistir a um concerto desta banda pois as suas músicas embalam-nos e levam-nos por mundos imaginários e a sua performance do mais profissional e emotiva possível, cheia de garra levando o público ao cúmulo da sua excitação





É pura magia vê-los em palco e a voz de Matthew Bellamy é simplesmente divinal, e quando vemos que não se limita apenas a cantar, como toca guitarra e piano sem uma única falha….simplesmente grandioso. "Knights of Cydonia" foi o tema de abertura desta excelente performance recebida em gritos pelo público, o seu alinhamento oscilava entre momentos mais melódicos e momentos mais “rockeiros” levando a assistência a picos de excitação e melancolia, rendendo-se a este maravilhoso trio e questionando a sua posição (não muito merecida) no cartaz.



Um dos pontos altos foi durante “Plug In Baby”, onde balões enormes brancos foram atirados para cima do público que começou a brincar com eles e quando os rebentavam milhentos papelinhos caiam. Muse deixaram o público mais uma vez rendido ao seu talento inquestionável e com fome por mais…..



Alinhamento: Knights of Cidonia, Histeria, Map Of The Problematique, Supermassive Blackhole, New Born, Feeling Good, Starlight, Time Is Running Out, Plug In Baby, Stockholm Syndrome, Take a Bow




Offspring
Os Offspring foram decerto uma das razões da enchente do dia 6 (cerca de 90 mil pessoas) pois fãs de todas as idades, desde aos trintões até aos mais pequenos acorreram em massa para apoiarem esta banda, cantando em coro quase todas as canções do princípio ao fim.



Os Offsping levaram a multidão ao êxtase e ao verdadeiro mosh, como só o seu punk-rock poderia fazer, tocando êxitos de toda a sua carreira retirados de álbuns como Ixnay on The Hombre, Smash e Americana.



Os Offspring também presentearam o público com temas do seu novo álbum “Rise and Fall, Rage and Grace”, editado a 16 de Junho. “Hammerhead” e “You're Gonna Go Far, Kid” foram os dois novos temas tocados ao vivo.



Elogiando a cerveja portuguesa e o público português, os Offspring levaram a multidão ao êxtase, cuja melhor expressão foi o tema cantado em uníssono “Self Esteem”. Muitos ficaram com desejo de rever os Offspring em 2010, a próxima edição do Rock In Rio Lisboa, entretanto já anunciada para gáudio de todos.



Alinhamento: Bad Habit, All I Want, Come Out and Play, Hammerhead, Gone Away, Have you Ever, Staring at The Sun, Gotta Get Away, Want You Bad, You’re Gonna Go Far Kid, Pretty Fly (For A White Guy), Americana, What Happened To You?, The Kids Aren’t Alright, (Can’t Get My) Head Around You, Self Esteem




Linkin Park
A noite de rock não estaria complete sem a banda pela qual muitos teens suspiravam e ansiavam; os Linkin Park.



Estes demonstraram desde logo o seu gosto em estar num palco português, pois ainda o concerto não tinha começado já se avistava uma bandeira portuguesa presa a um teclado para contentamento do público, sempre lisonjeado com tais demonstrações de afecto por parte dos seus heróis.



Depois de dois grandes concertos naquela noite, os Linkin Park tinham uma árdua tarefa à sua frente e pode-se dizer que cumpriram a sua missão pois deram um bom concerto. Abrindo com “What I’ve Done”, a banda relembrou talvez o propósito do Rock In Rio (por um mundo melhor), pois todo este tema e seu vídeo nos remetem para problemas que afectam o mundo e a humanidade.



O concerto não desiludiu os fãs, desde os miúdos aos mais graúdos e os Linkin Park foram distribuindo o seu nu-metal, com garra e profissionalismo, não desiludindo a assistência por ter sido a banda escolhida para fecho de noite.





A banda manteve o contacto com o público, indo Mike Shinoda e Chester Bennington em seu alcance, trazendo os cachecóis e bandeiras nacionais da praxe.



Alinhamento: What I’ve Done, Faint, No More Sorrow, Wake 2.0, Give Up, Lying From You, Don’t Say, In Pieces, Somewhere I Belong, Points, Leave Out All The Rest, Numb, Shadow of The Day, Valentine’s Day, Crawling, In The End, Bleed It Out, Pushing Me Away, Breaking The Habit, A Place For My Head, One Step Closer





Fotos e reportagem de Offspring em breve...

O concerto de Muse deve ter sido mto bom. Infelizmente ainda não tive oportunidade de os ver, mas anseio para q seja brevemente. Eles valem bem a pena.:Big Grid:

Tive pena de nao ter visto tudo de Muse, só ouvi as duas ultimas musicas. Mas pelo que li na reportagem vejo que valia a pena ouvir :D

Neste dia, só se fosse mesmo por LP

Offspring, vi quase tudo. Estiveram mto bem, como sempre o tipo de musicas nao dá para ficar indiferente. Sempre a "dar" :)

Linkin Park pude ver tudo e vi que fizeram de tudo para acabar o RIR em grande. Na minha opinião estiveram em grande mesmo. Principalmente por terem interagido mto com o publico. Toda a gente que esteve lá, divertiram-se mto com os Linkin Park.

E mais uma vez :p
Reportagem 5*****